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Alguns motivos que levam a sociedade empresarial a não dar certo

Recentemente me atrevi a começar um negócio e quatro meses depois perdi um amigo, parte do investimento e as esperanças de que um negócio pode dar certo.

Alguns meses depois de analisar tudo o que aconteceu, quais foram os erros, que atitudes tomar na hora das adversidades, dentre outros, percebo que alguns pontos importantes são comuns para que uma sociedade não dê certo.

Um dos pontos a se observar é o de que deve-se começar um negócio que tenha amplo conhecimento ou, caso não tenha, é bom buscar tais informações antes de começar a fim de planejar com cuidado cada passo a ser dado.

O planejamento errado, ousado demais ou a falta de ousadia são fatores negativos para o sucesso de qualquer empreendimento, não só o desta modalidade.

A falta de um contrato ditando direitos e deveres, valor de investimento dentre tantos outros detalhes de cada parte, pode acabar com um negócio antes mesmo de ele começar. Um exemplo claro disso seria um apontar que a obrigação por determinada tarefa é de tal pessoa, e não sua.

As obrigações e responsabilidades devem ficar sempre claras e não precisam ser relembradas a todo momento. Cada um deve saber o que é de sua responsabilidade.

As partes envolvidas devem ter o objetivo comum ou ao menos que ele seja semelhante, a fim de evitar que ao longo do tempo a relação profissional seja desgastada. Se uma parte pensa em expandir e a outra não, por exemplo, pode gerar conflito e isso não é nada bom para o empreendimento.

Não se deve misturar amizade com negócio e, por mais óbvio que pareça, é muito comum as pessoas que tem afinidade na vida pessoal começarem um negócio pensando que terão o mesmo sucesso. Claro que não é uma regra, mas é bom tomar muito cuidado.

Como em qualquer negócio, deve-se analisar qual o momento certo para abrir uma empresa, fazer uma pesquisa de mercado com todas as informações que soarem como dúvida, verificar a necessidade que o mercado tem e se o seu negócio vai atender elas (uma boa pergunta a se fazer é: que problema minha empresa vai resolver?) e por fim, discutir amplamente com todos os envolvidos quais os caminhos a seguir para alcançar o sucesso.

Por fim aponto o maior vilão de todos, a VAIDADE. Ela acaba com sociedades a todo momento, causando discórdia pelo simples fato de um não querer ceder mais que o outro, um não querer trabalhar mais que o outro, não investir mais que o outro.

Por mais bem-feito que seja um contrato, ele não pode definir quem deve ser menos vaidoso e, assim sendo, o cuidado e atenção a esse ponto devem ser redobrados.

Um achar que manda mais que o outro ou tem o direito de criticar o que o outro faz por ter mais competência ou ter investido mais que o outro não é bom para os negócios. É bom ficar atendo sempre ao que é melhor para a empresa, e não para determinada parte envolvida.

Lembre-se sempre que seu negócio tem o objetivo de obter lucro, não o de satisfazer o ego de uma pessoa.

Fonte: Administradores