Nossos Conteúdos

BNDES lança pacote de medidas para socorrer o mercado da pandemia de Coronavírus

[et_pb_section admin_label=”section”][et_pb_row admin_label=”row”][et_pb_column type=”4_4″][et_pb_image admin_label=”Imagem” src=”http://beckadvassociados.com.br/AmodeoeBeck/wp-content/uploads/2020/04/bndes.jpg” show_in_lightbox=”off” url_new_window=”off” use_overlay=”off” animation=”left” sticky=”off” align=”left” force_fullwidth=”off” always_center_on_mobile=”on” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid” /][et_pb_text admin_label=”Texto” background_layout=”light” text_orientation=”left” use_border_color=”off” border_color=”#ffffff” border_style=”solid”]

Por Paula Madeira, advogada do escritório Amodeo & Beck

 

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou no ultimo domingo (22/03/2020), um pacote de medidas totalizando 55 bilhões de reais para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de COVID-19.

Medidas ajudarão as empresas a enfrentar dificuldades de caixa e manter mais de 2 milhões de empregos. O Banco prevê injeção inicial de R$ 55 bilhões na economia, para viabilizar atividades de empresas de todos os setores.

Foram lançadas 4 medidas socioeconômicas de execução imediata, são elas:

  1. transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 20 bilhões;
  2. suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas no valor de R$ 19 bilhões;
  3. suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos indiretos para empresas no valor de R$ 11 bilhões;
  4. ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), por meio dos bancos parceiros, no valor de R$ 5 bilhões.

Adicionalmente, poderá ser concedida às empresas afetadas pela crise, a suspensão temporária por prazo de até seis meses de amortizações de empréstimos contratados junto ao BNDES, nas modalidades direta e indireta – medida conhecida no mercado como standstill.

São condições precedentes para a suspensão: não estar inadimplente financeiramente em operações diretas com o Sistema BNDES até a data de 17 de fevereiro de 2020 e a comprovação da anuência dos garantidores da operação originalmente contratada.

Estarão elegíveis à suspensão as parcelas de abril a setembro, inclusive. Nesse período, poderão ser renegociadas as prestações (principal e/ou juros), incluindo parcelas de juros durante o período de carência, quando for o caso.

Não poderá ser solicitada a renegociação para operações (i) de comércio exterior; (ii) operações de crédito rural e fundiário renegociadas; (iii) operações que tenham sido honradas pelo Fundo Garantidor para Investimentos (BNDES FGI) ou por outros fundos garantidores; (iv) operações que sejam passíveis de pagamento de subvenção econômica na forma de equalização de taxa de juros pelo Tesouro Nacional e/ou de bônus de adimplência, tais como os Programas Agropecuários do Governo Federal; e (v) dívidas cuja última prestação tenha vencimento entre os meses de abril de 2020 (inclusive) e setembro de 2020 (inclusive).

Nas operações diretas, o pedido de suspensão deve ser encaminhado ao BNDES. Em operações indiretas, a interrupção deverá ser negociada com o agente financeiro que concedeu o financiamento. O prazo total do crédito será mantido e não haverá a incidência de juros de mora durante o período de suspensão.

A quarta ação imediata consiste na expansão da oferta de capital para as necessidades do dia a dia das empresas, através da ampliação da abrangência da linha “BNDES Crédito Pequenas Empresas”, que passará a contemplar desde microempresas até aquelas com faturamento anual de até R$ 300 milhões. O limite de crédito por beneficiário por ano será elevado de R$ 10 milhões para R$ 70 milhões, colaborando com a necessidade de capital de giro. As empresas terão 24 meses de carência e cinco anos de prazo total para pagar esses novos financiamentos.

Dessa forma, o BNDES oferecerá crédito rápido, ágil e flexível para as empresas de todos os portes, por meio da rede de atendimento de seus agentes financeiros credenciados, contribuindo para a manutenção de empregos. Esta medida deverá oferecer pelo menos R$ 5 bilhões em apoio rápido do banco às MPMEs, as empresas que mais empregam no país.

Para maiores esclarecimentos, contate-nos. Estaremos acompanhando todas as ações do governo em busca das melhores soluções para nossos clientes.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]